“...Correi de tal maneira que o alcanceis”. – I Coríntios 9:24b
O mês de agosto de 2008 foi marcado pelas Olimpíadas de Pequim. Também, este é o mês em que nós, Presbiterianos, celebramos o mês das missões. As Olimpíadas nos deram um espetáculo fantástico de luzes e cores em sua abertura e uma mostra do esforço e preparação dos atletas quebrando os recordes mundiais. As Missões exigem de nós, Igreja de Cristo, muita preparação e esforço para que haja um espetáculo de Luz e cor na vida daqueles que ainda não estão correndo a Carreira Cristã.
Quando o apóstolo Paulo fez este paralelísmo entre a carreira cristã e um atleta persuadindo-nos a “correr de tal maneira” para alcançar o prêmio, ele coloca numa “olimpíada espiritual” a todos os crentes no Senhor Jesus. Por isto, faremos um paralelo entre as Olimpíadas e as Missões tendo em mente duas lições práticas para nossa vida cristã.
1. O atleta se esforça e dá o máximo de si.
Assim como o atleta se esforça para conquistar o primeiro lugar naquela modalidade esportiva, nossa vida cristã tem que ser marcada pelo esforço e abnegação, constante, na carreira cristã. Igualmente a um atleta vitorioso, nós só alcançaremos a vitória se dedicarmos tempo no exercício da fé cristã. Em Hebreus, capítulo onze vemos muitos exemplos de irmãos nossos que, no passado, se esforçaram e mostraram a glória de Deus nas mais diferentes situações e até em meio a terríveis atrocidades. Em contrapartida, muitos crentes são vencidos pela debilidade, pelo desânimo, pelas pressões externas, pois não se esforçam no exercício diário da Palavra de Deus e da oração e como conseqüência, não podem fazer diferença nem mostrar a glória de Deus hoje.
2. O atleta não vencerá se estiver sozinho.
Às vezes, nossos olhos se enchem de lágrimas, ao ver um atleta alcançando a vitória e mostrando a medalha ao final de sua luta. Porém, para que ele chegasse ao ponto mais alto do pódio, foi necessário um árduo trabalho em equipe; muitos estiveram respaldando-o no patrocínio, como técnicos, auxiliares etc. Da mesma forma, na corrida “missionária” nós temos que respaldar aqueles que estão dispostos a dar o máximo de si para que nações ainda não alcançadas pelo evangelho possam conhecer a Jesus nosso Senhor e salvador. A vitória não será somente daquele que foi enviado, mas de todos. A Igreja se envolveu e esteve intercedendo e contribuindo para que a glória de Deus fosse refletida naquele lugar.
Irmãos, “...Corramos com perseverança a carreira que nos está proposta”! Isto é, devemos nos esforçar ao máximo para estar preparados e firmes, ao mesmo tempo, levando aos outros a mensagem de salvação.
Que Deus nos ajude a compreender isto.
Rev. Cornélio Castro
sábado, 30 de agosto de 2008
sábado, 23 de agosto de 2008
Temer ao Senhor
"Se o estrangeiro peregrinar na vossa terra, não o oprimireis. Como o natural, será entre vós o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-eis como a vós mesmos, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o SENHOR, vosso Deus." Levítico 19: 33-34
O assunto ligado a este versículo é o da chamada xenofobia. Trata-se de uma palavra composta e de origem grega, cujo sentido é: aversão pelo estrangeiro. Este era um problema sério naqueles dias do mundo antigo. Um estrangeiro poderia significar uma ameaça à cidade e ao país, pois era comum a presença de espiões com o propósito de descobrirem as debilidades da defesa da cidade, os lugares mais vulneráveis e coisas deste tipo.
As leis internacionais e as leis de soberania nacional evoluiram e têm tratado da questão da presença do estrangeiro, seja como turista (visitante), como trabalhador imigrante, estudante e outros. Percebe-se, cada vez mais, que a legislação restringe a presença dos estrangeiros e dificulta a entrada deles no país. Vimos que o Reino Unido propôs o absurdo de ter agentes em nosso território para “filtrar” os que para lá desejam viajar. A xenofobia está se tornando cada vez mais forte e a intolerância (veja a França ) com estrangeiros é crescente.
Neste ambiente de “globalização” falar em barreira geográfica, étnica, linguística ou cultural, parece sem sentido. No entanto, embora cada vez mais próximos nesta “aldeia global”, estamos mais aferrados ao nosso espaço vital e lugar de sobrevivência, vendo com desconfiança os estrangeiros e, como se costumava dizer, forasteiros. Poder-se-ia dizer que no Brasil isto é diferente. Claro que somos uma nação miscigenada, mas esta visão romântica de “mistura” vai perdendo seu verniz e a realidade vai se impondo.
O desafio é grande para nós cristãos; receber o estrangeiro e tratá-lo com amor como a nós mesmos. Nossa tendência é o oposto e a exortação é para que seja evitada a opressão ou exploração. A sinalização é para que nos vejamos na dimensão também de estrangeiros. A Israel caberia lembrar-se de seu tempo de estrangeirice (e escravidão) no Egito; a nós cristãos, hoje, nos resta lembrarmos que também somos “peregrinos e estrangeiros” nesta terra (seja em qual solo for). Assim como desejamos ser tratados gentilmente nesta condição de estrangeiros, devemos nós, por temer ao senhor, tratar com gentileza aos que entre nós são vistos como estrangeiros e peregrinos.
Deus nos abençoe.
Rev. Paulo Audebert Delage.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Missões, tarefa da Igreja
No mês de agosto é comemorado o mês das missões na Igreja Presbiteriana do Brasil. Isto se dá, porque no dia 12 de agosto de 1859, desembarcou no Rio de Janeiro, o Rev. Ashbel Green Simonton para começar a Igreja da qual fazemos parte: Igreja Presbiteriana do Brasil.
Missões é a tarefa dada por nosso Senhor Jesus Cristo à sua igreja, de pregar o evangelho a todas as nações, começando de Jerusalém. A Igreja de Cristo desenvolve funções importantíssimas em seu serviço religioso aqui na terra, porém a tarefa que ela jamais poderá deixar de fazer, é a de levar o evangelho de Cristo.
O apóstolo Paulo, consciente do dever de fazer o nome de Cristo conhecido, escreve ao final da carta – que enviou aos crentes de Roma – o seguinte: “esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio; antes, como está escrito: Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícia dele, e compreendê-lo os que não tinham ouvido a seu respeito” (Romanos 15:20 e 21).
Assim como Paulo, nossa Igreja, hoje, tem que estar consciente de seu dever e se esforçar ao máximo em levar a palavra de Deus de forma objetiva e fiel desde São Paulo – a nossa Jerusalém, passando pela Judéia – o nosso Estado, Samaria – o nosso imenso Brasil, e até os confins da terra – outros países, povos e tribos distantes.
Nossa igreja está engajada em missões, mas ainda há muito por fazer. Através do envio de duas equipes missionárias ao nordeste brasileiro, podemos ter uma noção das grandes dificuldades e dos desafios a serem alcançados; por meio do nosso Disquepaz temos feito a mensagem de Deus chegar a mais de 160 pessoas por dia, mas ainda há centenas e milhares que não receberam uma palavra de esperança; enviando nossas ofertas, temos investido na vida de missionários no Timor Leste, Paraguai, norte e nordeste do Brasil, abençoando Projetos e Avanços missionários, assim como, a construção de templos. Mas, ainda há muito para ser conquistado.
Temos que ir, onde Cristo ainda não foi anunciado, pois ali estão aqueles que chamamos de “povos não alcançados” – aqueles que não ouviram a mensagem de salvação nem uma vez. Faz-se necessário, portanto, orar e estar muito atentos à voz de Jesus que nos disse: “...Erguei os vossos olhos e vede os campos que já branquejam para a ceifa” (João 4.35b); “...Eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis frutos,...”(João 15:16) e “...Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15).
Que Deus nos ajude a entender que esta é a nossa grande tarefa.
Rev. Cornélio Caldeira Castro
sábado, 2 de agosto de 2008
Temer ao Senhor
"Não vos voltareis para os necromantes, nem para os adivinhos; não os procureis para serdes contaminados por eles. Eu sou o SENHOR, vosso Deus." Levíticos 19:31
“Qual o seu signo?” Foi a pergunta que me fizeram. Minha resposta foi: “Girafa”. Isto causou uma indignação tremenda àquela pessoa que comigo estava conversando, pois sentiu-se profundamente ofendida, por entender que eu estava desrespeitando suas concepções e zombando de suas convicções.
Isto não é coisa dos nossos dias; remonta à antiguidade o desejo de buscar os “adivinhos” para se conhecer o futuro. Mesmo em meio ao desenvolvimento tecnológico que estamos vendo, legiões imensas de pessoas ainda estão ligadas a estas formas de previsão do futuro ou adivinhação.
As formas de manifestação de tal conduta são variadas: quiromancia (adivinhar pela “leitura” da mão) , cartomancia (prever o futuro por meio das cartas de baralho), astrologia (horóscopo), chegando até aos “bruxos” e “druidas” com suas poções e caldeirões . É lamentável que estas formas de comportamento ainda encontrem tanta receptividade em nosso meio e cultura.
Os cristãos (mesmo evangélicos) não estão isentos deste tipo de prática (“adivinhos”). Digo isto por haver muitos que se tornam dependentes de certos “oráculos” evangélicos, que são como que “detentores” do saber o futuro, ou de revelações para a vida de alguém. Há pessoas que ligam para saber: “o que o senhor tem para mim hoje?”. Embora estejam envolvendo o Nome do Senhor, esta postura é como a de adivinhação. O exercício da fé e da dependência no Senhor são postos de lado, para uma acomodação ao que já vem definido. Além disto, é uma forma de justificar a irresponsabilidade e a indolência, lançando sobre os ombros de terceiro as decisões e deliberações a serem tomadas.
O futuro pertence ao Senhor, a nós nos cabe depender do Senhor e nEle esperar, sem ficarmos especulando e tentando desvendar aquilo que Deus tem mantido sob seu exclusivo poder. Excepcionalmente pode o Senhor REVELAR a você alguma coisa sobre o que está por vir, mas isto não pode levar quem quer que seja ao exercício de um modo abominável de adivinhação.
O futuro ao Senhor pertence e Ele conduz nossa vida segundo Sua vontade. Entendamos isto e assim vivamos, esperando no Senhor por temer o Seu Nome.
Deus nos abençoe.
Rv. Paulo Audebert Delage.
“Qual o seu signo?” Foi a pergunta que me fizeram. Minha resposta foi: “Girafa”. Isto causou uma indignação tremenda àquela pessoa que comigo estava conversando, pois sentiu-se profundamente ofendida, por entender que eu estava desrespeitando suas concepções e zombando de suas convicções.
Isto não é coisa dos nossos dias; remonta à antiguidade o desejo de buscar os “adivinhos” para se conhecer o futuro. Mesmo em meio ao desenvolvimento tecnológico que estamos vendo, legiões imensas de pessoas ainda estão ligadas a estas formas de previsão do futuro ou adivinhação.
As formas de manifestação de tal conduta são variadas: quiromancia (adivinhar pela “leitura” da mão) , cartomancia (prever o futuro por meio das cartas de baralho), astrologia (horóscopo), chegando até aos “bruxos” e “druidas” com suas poções e caldeirões . É lamentável que estas formas de comportamento ainda encontrem tanta receptividade em nosso meio e cultura.
Os cristãos (mesmo evangélicos) não estão isentos deste tipo de prática (“adivinhos”). Digo isto por haver muitos que se tornam dependentes de certos “oráculos” evangélicos, que são como que “detentores” do saber o futuro, ou de revelações para a vida de alguém. Há pessoas que ligam para saber: “o que o senhor tem para mim hoje?”. Embora estejam envolvendo o Nome do Senhor, esta postura é como a de adivinhação. O exercício da fé e da dependência no Senhor são postos de lado, para uma acomodação ao que já vem definido. Além disto, é uma forma de justificar a irresponsabilidade e a indolência, lançando sobre os ombros de terceiro as decisões e deliberações a serem tomadas.
O futuro pertence ao Senhor, a nós nos cabe depender do Senhor e nEle esperar, sem ficarmos especulando e tentando desvendar aquilo que Deus tem mantido sob seu exclusivo poder. Excepcionalmente pode o Senhor REVELAR a você alguma coisa sobre o que está por vir, mas isto não pode levar quem quer que seja ao exercício de um modo abominável de adivinhação.
O futuro ao Senhor pertence e Ele conduz nossa vida segundo Sua vontade. Entendamos isto e assim vivamos, esperando no Senhor por temer o Seu Nome.
Deus nos abençoe.
Rv. Paulo Audebert Delage.
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