sábado, 1 de março de 2008

O que Deus espera de nós?


Parábola dos talentos

"Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro, dois e a outro, um, a cada um segundo a sua própria capacidade; e, então, partiu.

O que recebera cinco talentos saiu imediatamente a negociar com eles e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebera dois ganhou outros dois. Mas o que recebera um, saindo, abriu uma cova e escondeu o dinheiro do seu senhor.

Depois de muito tempo, voltou o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles. Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou outros cinco, dizendo: Senhor, confiaste-me cinco talentos; eis aqui outros cinco talentos que ganhei. Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

E, aproximando-se também o que recebera dois talentos, disse: Senhor, dois talentos me confiaste; aqui tens outros dois que ganhei. Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

Chegando, por fim, o que recebera um talento, disse: Senhor, sabendo que és homem severo, que ceifas onde não semeaste e ajuntas onde não espalhaste, receoso, escondi na terra o teu talento; aqui tens o que é teu. Respondeu-lhe, porém, o senhor: Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?

Cumpria, portanto, que entregasses o meu dinheiro aos banqueiros, e eu, ao voltar, receberia com juros o que é meu. Tirai-lhe, pois, o talento e dai-o ao que tem dez.

Porque a todo o que tem se lhe dará, e terá em abundância; mas ao que não tem, até o que tem lhe será tirado. E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes." Evangelho de Mateus 25:14-30

Ao confiar a nós seus servos talentos e dons, Deus demonstra o quanto quer ver-nos trabalhando em sua Seara e, que somos capazes de trabalhar no desenvolvimento e progresso de Sua obra.

A tendência, é pensar, apenas, nos poucos ou muitos talentos recebidos do Senhor (quantidade), mas o que queremos ressaltar é a "confiança" que Ele depositou em nós quando entregou os talentos que temos.

Assim como nós, pais e mães, que aos poucos vamos confiando determinadas tarefas aos nossos filhos, Deus muito mais, sabe a medida do que somos capazes de realizar para a glorificação do Seu nome (versículo 15).

Mas, afinal o que Ele espera de nós?

1. Deus espera que tenhamos consciência do significado destes talentos.

O que você acha que são estes talentos? Estes talentos são oportunidades que Ele nos dá para fazer Seu nome conhecido e reverenciado. Ao instituir a Sua Igreja, Jesus nos confiou as chaves do Reino, ou seja, a pregação do Evangelho a toda a criatura. O Evangelho é a única chave que pode abrir um coração fechado e resistente. Esta é a razão pela qual temos que desenvolver nossos talentos!

2. Deus espera que sintamos privilégio em trabalhar para Ele.

Você e eu, hoje, somos servos de Deus, mas não podemos nos esquecer que, anteriormente servíamos a Satanás. Sim, viviamos segundo o curso deste mundo, satisfazendo a carne e os desejos pecaminosos. Por isso, o apóstolo Paulo nos adverte: "e, uma vez libertos do pecado, fostes feitos servos da justiça" Rom.6:18.

É privilégio trabalhar para o Senhor Jesus, fonos libertos do pecado - que já não tem mais domínio sobre nós - e por isso, podemos servir a Deus com nossos talentos. Ele espera que entendamos a profundidade disto.

3. Deus espera o máximo de todos os envolvidos no Seu trabalho.

A parábola nos diz que aquele senhor distribuiu talentos aos seus servos a fim de que saissem a negociar e obtivessem lucro pra ele. Isto nos mostra a forma coerente como Deus atua.

Deus confia a "todos" os seus servos, algum talento. Ele distribui mesmo aqueles que "se sentem" medíocres.

Deus sabe, que se nos envolvermos ao máximo, em seu trabalho, o resultado é certo. A superação e a vitória só acontecem com aqueles que lutam e dão o máximo de si.

Se alguém receber só um talento, não o enterrar, mas trabalhar fiel e arduamente, verá o resultado e "voltará com júbilo trazendo os feixes" Salmo 126:6

As palavras finais, proferidas por aquele senhor, nos mostra o privilégio para quem foi fiel e a penalidade para os infiéis. Porém, não podemos esquecer que Deus confia "muito", ou seja, "grandes desafios", a quem foi fiel "no pouco".

Deus nos abençoe,

Pastor Cornélio Caldeira de Castro