“Bem-aventurados os que guardam a retidão...” (Salmo 106:3)
A expressão de beatitude está no plural, indicando que todos os que assim procedem, estão debaixo de seu alcance. Tal bem-aventurança se vincula ao exercício da retidão ou integridade.
É mister notar que a sequência do verso nos leva a perceber que a retidão não se encontra “solta” ou desvinculada de balizamento, antes sua ligação se faz com o conceito de prática da justiça.
Neste sentido a retidão existe como expressão do exercício da justiça, ou seja, não estar em falta quanto a coisa alguma. A idéia de justiça (sobretudo no Novo Testamento) se liga a uma palavra cujo sentido é de não “haver vazio ou lacuna”. Pode-se ter como exemplo uma parede onde os tijolos são sobrepostos e ligados por argamassa, não ficando nenhum vazio entre eles. Isto é justiça; não ficar faltando nada. Isto é retidão; não ficar desvio nenhum.
Uma das figuras usadas na Bíblia, pelos profetas, era o prumo. Este instrumento serve, até hoje, nas construções para verificar a retidão das paredes, se estão ou não inclinadas ou com desvios. Esta figura se aplica à vida cristã e aponta o fato de que nosso viver não pode ter desvios ou tortuosidades.
Nestes dias de tanta injustiça e falta de retidão, inclusive dos que devem ser exemplos de tais posturas, faz-se imperativo que os cristãos evidenciem a retidão, mais do que falar sobre ela. Não se trata apenas da esfera política, onde ficamos, às vezes, enojados e revoltados com a injustiça e falta de retidão, mas os arraiais religiosos vão se tornando palco de tal forma de comportamento, mesmo no ambiente evangélico-protestante. As vidas duplas com fachada de aparência e ostentação no ambiente da comunidade cristã, no entanto, com desvios e tortuosidades a fazer corar de vergonha a Igreja de Cristo e manchar o Nome do Senhor. Já nos falava o apóstolo Paulo: “o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa” (Rm.2:24), citando o profeta Isaías em seu livro de profecias (Is.,52:5).
Sejamos bem-aventurados andando em retidão e justiça, honrando o nome de cristão, ou então, por questão de justiça, deixe de chamar-se cristão.
Deus nos abençoe.
Rev. Paulo Audebert Delage.
A expressão de beatitude está no plural, indicando que todos os que assim procedem, estão debaixo de seu alcance. Tal bem-aventurança se vincula ao exercício da retidão ou integridade.
É mister notar que a sequência do verso nos leva a perceber que a retidão não se encontra “solta” ou desvinculada de balizamento, antes sua ligação se faz com o conceito de prática da justiça.
Neste sentido a retidão existe como expressão do exercício da justiça, ou seja, não estar em falta quanto a coisa alguma. A idéia de justiça (sobretudo no Novo Testamento) se liga a uma palavra cujo sentido é de não “haver vazio ou lacuna”. Pode-se ter como exemplo uma parede onde os tijolos são sobrepostos e ligados por argamassa, não ficando nenhum vazio entre eles. Isto é justiça; não ficar faltando nada. Isto é retidão; não ficar desvio nenhum.
Uma das figuras usadas na Bíblia, pelos profetas, era o prumo. Este instrumento serve, até hoje, nas construções para verificar a retidão das paredes, se estão ou não inclinadas ou com desvios. Esta figura se aplica à vida cristã e aponta o fato de que nosso viver não pode ter desvios ou tortuosidades.
Nestes dias de tanta injustiça e falta de retidão, inclusive dos que devem ser exemplos de tais posturas, faz-se imperativo que os cristãos evidenciem a retidão, mais do que falar sobre ela. Não se trata apenas da esfera política, onde ficamos, às vezes, enojados e revoltados com a injustiça e falta de retidão, mas os arraiais religiosos vão se tornando palco de tal forma de comportamento, mesmo no ambiente evangélico-protestante. As vidas duplas com fachada de aparência e ostentação no ambiente da comunidade cristã, no entanto, com desvios e tortuosidades a fazer corar de vergonha a Igreja de Cristo e manchar o Nome do Senhor. Já nos falava o apóstolo Paulo: “o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa” (Rm.2:24), citando o profeta Isaías em seu livro de profecias (Is.,52:5).
Sejamos bem-aventurados andando em retidão e justiça, honrando o nome de cristão, ou então, por questão de justiça, deixe de chamar-se cristão.
Deus nos abençoe.
Rev. Paulo Audebert Delage.