“ Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o Senhor o livra no dia do mal”
É estimulante olhar o que o salmista fala na sequência deste versículo inicial do salmo. Há um número expressivo de promessas e de manifestações amoráveis do Senhor para com o que assim procede.
É claro que não se deve buscar esta bem-aventurança pelos efeitos dela decorrente, ou pelos resultados apontados pelo salmista nos versos 2 e 3. No entanto, o Senhor Se envolve com promessas para com aquele que assim se comporta, não pelos resultados, mas pelo fato em si e que é demonstração do caráter cristão regenerado.
O fato principal realçado pelo salmista é a relação que se estabelece com o necessitado. Esta figura sempre existirá ao nosso redor. Não há como não existir necessitado. Talvez não necessite provisão material imediata, ou sustento físico de alimento. Entretanto, certamente haverá alguma forma de necessidade. É possível que seja necessidade afetiva, carência emocional ou de companhia devido à solidão existencial na qual está mergulhada tal pessoa. Nossas carências-necessidades são muitas e variadas. O próprio salmista diz : “eu sou pobre e necessitado ...” ( Sl.40.17). Ora quem fala é o rei Davi, homem poderoso, rico, saudável, famoso, mas, também, necessitado.
Bem-aventurado aquele que acode ao que tem alguma necessidade. Acudir nem sempre é fácil ou tranquilo. Envolve muito mais do que dar algo e ver-se livre do que é carente. Aliás há quem imagina que isto seja socorrer. Isto é, na verdade, “só correr”, ou seja, você dá algo para ver-se livre do outro o quanto antes. Socorrer implica a idéia de envolver-se, solidarizar-se, compadecer-se. Dar o prato de comida, algum dinheiro para alimento ou remédio é um modo de socorro, mas a bem-aventurança envolve a solidariedade para com o que tem a necessidade, além do mero ato de lhe dar alguma coisa material. Em Cristo vemos o que seja socorrer e, por conseguinte, o que é ser bem-aventurado. Que sigamos o exemplo de nosso Senhor e sejamos igualmente bem-aventurados por acudirmos ao necessitado.
Deus nos abençoe.
Rev. Paulo Audebert Delage.
É estimulante olhar o que o salmista fala na sequência deste versículo inicial do salmo. Há um número expressivo de promessas e de manifestações amoráveis do Senhor para com o que assim procede.
É claro que não se deve buscar esta bem-aventurança pelos efeitos dela decorrente, ou pelos resultados apontados pelo salmista nos versos 2 e 3. No entanto, o Senhor Se envolve com promessas para com aquele que assim se comporta, não pelos resultados, mas pelo fato em si e que é demonstração do caráter cristão regenerado.
O fato principal realçado pelo salmista é a relação que se estabelece com o necessitado. Esta figura sempre existirá ao nosso redor. Não há como não existir necessitado. Talvez não necessite provisão material imediata, ou sustento físico de alimento. Entretanto, certamente haverá alguma forma de necessidade. É possível que seja necessidade afetiva, carência emocional ou de companhia devido à solidão existencial na qual está mergulhada tal pessoa. Nossas carências-necessidades são muitas e variadas. O próprio salmista diz : “eu sou pobre e necessitado ...” ( Sl.40.17). Ora quem fala é o rei Davi, homem poderoso, rico, saudável, famoso, mas, também, necessitado.
Bem-aventurado aquele que acode ao que tem alguma necessidade. Acudir nem sempre é fácil ou tranquilo. Envolve muito mais do que dar algo e ver-se livre do que é carente. Aliás há quem imagina que isto seja socorrer. Isto é, na verdade, “só correr”, ou seja, você dá algo para ver-se livre do outro o quanto antes. Socorrer implica a idéia de envolver-se, solidarizar-se, compadecer-se. Dar o prato de comida, algum dinheiro para alimento ou remédio é um modo de socorro, mas a bem-aventurança envolve a solidariedade para com o que tem a necessidade, além do mero ato de lhe dar alguma coisa material. Em Cristo vemos o que seja socorrer e, por conseguinte, o que é ser bem-aventurado. Que sigamos o exemplo de nosso Senhor e sejamos igualmente bem-aventurados por acudirmos ao necessitado.
Deus nos abençoe.
Rev. Paulo Audebert Delage.