“Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada e cujo pecado é coberto” (Salmo 32:1).
Que consolação, que segurança, que certeza, que bênção! O salmista faz esta afirmação que nos leva a descansar e transbordar de alegria o nosso interior. De fato, poder desfrutar esta certeza é algo sublime e maravilhoso.
Que consolação, que segurança, que certeza, que bênção! O salmista faz esta afirmação que nos leva a descansar e transbordar de alegria o nosso interior. De fato, poder desfrutar esta certeza é algo sublime e maravilhoso.
Há aspectos vários na recepção desta palavra de bem-aventurança. A pessoa que desfruta desta convicção tem a possibilidade de ver resolvidos seus dramas e conflitos interiores gerados pela percepção da culpa. Ao ouvir esta palavra e dela se apropriar, tem seu espírito aliviado de sua dor aflitiva, pois sabe que já não lhe pode pesar mais nenhuma cobrança visto que sua iniqüidade já foi perdoada. Neste sentido a esfera emocional é alcançada por esta bênção e experimenta o descanso.
Quando pensamos que o rei Davi foi quem escreveu este texto, lembramo-nos que também o aspecto social é alcançado por esta bem-aventurança. Seu pecado foi coberto. Percebamos que não está mais encoberto. O pecado foi assumido como tal, confessado e tratado com arrependimento. O que era encoberto e gerava angústia e fazia adoecer, foi descoberto, ou seja, confessado, vindo a ser coberto, isto é, estar sob a ação perdoadora de Deus, mediante o sangue derramado para a remissão da iniqüidade e restauração do penitente. A restauração social é um efeito do perdão do pecado.
Além do mundo emocional e social, vemos que esta palavra do salmista traz-nos uma consolação sem comparações, já que nos garante a felicidade por termos nossas iniqüidades perdoadas. O sentido desta afirmação extravasa os limites do emocional e do social, alcançando as raias do espiritual e do eterno. Não há mais sobre mim a pena de condenação eterna, não mais pesa sobre mim o fardo da aflição perpétua longe da graça e da consolação do Senhor. O apóstolo Paulo afirma, juntando-se ao salmista: “nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1). A consciência de que a iniqüidade foi perdoada é geradora de paz eterna.
Louvado seja o Senhor.
Nosso pecado confessado e abandonado, do qual nos arrependemos, está coberto pelo sangue de Jesus “que nos purifica” (I João 1:7). Por isso, bem-aventurado o que assim crê e que disto se apropria.
Deus seja louvado.
Rev. Paulo Audebert Delage.
Deus seja louvado.
Rev. Paulo Audebert Delage.