sábado, 4 de outubro de 2008

Bem-aventurado ( 4 )


“Bem-aventurados todos os que nEle se refugiam” (Salmo 2:12)

Refúgio, abrigo, guarida, amparo, proteção. Todas estas palavras estão ligadas a uma das mais profundas necessidades vivenciadas pelo ser humano; a segurança.
Aqueles que vivenciaram a experiência aflitiva da incerteza e da instabilidade, sentindo-se sem o conforto do amparo e vieram a alcançar lugar de estabilidade e segurança, entendem a profundidade e o sentido desta bem-aventurança.


A bênção se manifesta não só pelo fato de nEle termos abrigo e ser Ele o nosso Refúgio (Salmo 46), mas, também, de ser este um lugar onde verdadeiramente encontramos consolo e regozijo. É preciso que se tenha esta percepção, posto haver quem encontre lugar de refúgio, mas tal local não é de bem-aventurança, é, ao contrário, gerador de maior ruína na vida daquele(a) que ali se “esconde” ou se abriga.


Analisem e vejam quantos se “refugiam” no álcool com o intuito de “afogar” suas mágoas e decepções. Quantos há que buscam refugiar-se na medicação que nada mais é (neste caso) que um “ponto de parada” de sua fuga frenética e doentia? Pensem nos que se afundam nos vícios por vislumbrarem nas drogas um refúgio e lugar seguro contra suas angústias. Sim, há coberturas que não cobrem, há abrigos que não abrigam, há proteções que não protegem, há agasalhos que não agasalham, e tantos são os que desditosamente estão se ligando a estes ineficazes refúgios, tornando-se cada vez mais escravizados à infelicidade. Tenha deles misericórdia o Senhor nosso Deus!


Bem-aventurados somos nós e todos quantos conhecem e se refugiam no Senhor Jesus, Aquele que é “socorro bem presente nas horas das tribulações” (Salmo 46:1).

Deus nos abençoe.
Rev. Paulo Audebert Delage.