"Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; a paga do jornaleiro não ficará contigo até pela manhã." Levitico 19:13
Nosso texto prossegue em sua formidável e excepcional extensão e profundidade. O ponto focal agora é a opressão contra o próximo. Pode parecer estranho que isto esteja posto em um texto dirigido ao Povo de Deus, mas é muito apropriado, por que também em nosso meio pode existir este tipo de manifestação.
O contexto é direcionado para a questão da relação de trabalho (trataremos disto posteriormente), mas podemos distender este tema para vários aspectos e segmentos de nossa existência. Os textos bíblicos têm alta significação existencial e nos lançam no ambiente de nossas relações interpessoais, fazendo-nos ver a vontade do Senhor neste contexto.
O ato de oprimir está ligado à idéia de espremer, apertar, sufocar. Deste modo e nesta linha de entendimento os filhos podem ser oprimidos pelos pais ao serem sufocados em suas iniciativas por meio do desestímulo ou da depreciação verbal, rotulando-os e indigitando-os como “zero à esquerda”, “peso morto”, “traste”,etc.
É disto que Paulo fala ao escrever: “não irritar os filhos a ponto de matá-los”(Cl.3:21). Há, por sua vez, filhos que sufocam os pais com exigências sobre exigências além das possibilidades e os pressionam e chantageiam terrivelmente, fazendo-os sentirem-se responsáveis pela satisfação de todas as demandas e pedidos feitos, mesmo que estejam fora de suas capacidades.
A opressão encontra-se presente nas relações conjugais, onde o “sufocamento” do outro não é incomum, ou mesmo o “auto-sufocamento” gerado por postura imprópria do cônjuge. Não é incomun ouvirmos : “ Eu me senti sufocada(o) a vida inteira” ou “ eu não aguento mais , pois não posso nem respirar”. Relacionamentos opressivos que matam o outro, que impedem que o outro viceje , cresça, desabroche e floresça, não são tão raros como pensamos. A felicidade está baseada na condição de sufocamento do outro. Isto é forma doentia de viver e pecaminosa aos olhos do Senhor.
Sejamos cristãos compromissados com o Senhor, ao promover a relação sadia e proveitosa, para gerar saúde e vida e não fazendo adoecer e morrer por causa do jugo opressivo imposto ao outro por nosso egoismo, arrogância , vaidade e desamor.
Deus nos ajude a promovermos a liberdade e nunca a opressão.
Rev. Paulo Delage
Nosso texto prossegue em sua formidável e excepcional extensão e profundidade. O ponto focal agora é a opressão contra o próximo. Pode parecer estranho que isto esteja posto em um texto dirigido ao Povo de Deus, mas é muito apropriado, por que também em nosso meio pode existir este tipo de manifestação.
O contexto é direcionado para a questão da relação de trabalho (trataremos disto posteriormente), mas podemos distender este tema para vários aspectos e segmentos de nossa existência. Os textos bíblicos têm alta significação existencial e nos lançam no ambiente de nossas relações interpessoais, fazendo-nos ver a vontade do Senhor neste contexto.
O ato de oprimir está ligado à idéia de espremer, apertar, sufocar. Deste modo e nesta linha de entendimento os filhos podem ser oprimidos pelos pais ao serem sufocados em suas iniciativas por meio do desestímulo ou da depreciação verbal, rotulando-os e indigitando-os como “zero à esquerda”, “peso morto”, “traste”,etc.
É disto que Paulo fala ao escrever: “não irritar os filhos a ponto de matá-los”(Cl.3:21). Há, por sua vez, filhos que sufocam os pais com exigências sobre exigências além das possibilidades e os pressionam e chantageiam terrivelmente, fazendo-os sentirem-se responsáveis pela satisfação de todas as demandas e pedidos feitos, mesmo que estejam fora de suas capacidades.
A opressão encontra-se presente nas relações conjugais, onde o “sufocamento” do outro não é incomum, ou mesmo o “auto-sufocamento” gerado por postura imprópria do cônjuge. Não é incomun ouvirmos : “ Eu me senti sufocada(o) a vida inteira” ou “ eu não aguento mais , pois não posso nem respirar”. Relacionamentos opressivos que matam o outro, que impedem que o outro viceje , cresça, desabroche e floresça, não são tão raros como pensamos. A felicidade está baseada na condição de sufocamento do outro. Isto é forma doentia de viver e pecaminosa aos olhos do Senhor.
Sejamos cristãos compromissados com o Senhor, ao promover a relação sadia e proveitosa, para gerar saúde e vida e não fazendo adoecer e morrer por causa do jugo opressivo imposto ao outro por nosso egoismo, arrogância , vaidade e desamor.
Deus nos ajude a promovermos a liberdade e nunca a opressão.
Rev. Paulo Delage